27 de novembro de 2012

AS FALHAS DESTE BLOGUE

Existem falhas neste blogue  que vão desde o tamanho da letra no texto, ao espaçamentos dados e à errada colocação das imagens.
Uma das últimas é o surgimento quando se abre este blogue no topo do mesmo do link do Colectivo Libertário de Évora logo por baixo do nome e definição do blogue. Isto não se deve a nós e surge inexplicávelmente. 
Talvez seja provocada por alguém que não gosta de nós como os Serviços Secretos ou de Informações do estado português.


Fica aqui o reparo, apesar disto continuaremos com o blogue.      

PALAVRAS AO ALTO, NA CASA VIVA, PORTO 27/11/2012 , ÀS 21.30 H.

Palavras ao Alto - Leituras partilhadas na CasaViva

A Casa Viva é na Praça do Marquês de Pombal, 167 Porto. Metro: Marquês.  
A biblioteca da CasaViva abre as portas para novas aventuras ao sabor de propostas de toda a comunidade. Entre saberes partilhados, dizeres «vozeados», fazeres encantados e pensares construtivos, as actividades prevêem leituras, cinema, origami, oficinas, cargobike itinerante e muito mais surpresas!
A viagem começa, a 27 de Novembro às 21:30, com «Palavras Ao Alto» em que vamos partilhar as sensações da leitura a várias vozes descobrindo uma entre muitas pequenas iguarias literárias: «Os diários de Adão e ...

Eva» de Mark Twain (1839-1910), autodidata, viajante e homem de ação, famoso autor das Aventuras de Tom Sawyer, e de Huckleberry Finn.
Além do texto ser curto, de leitura agradável e divertida, reencontraremos questões primordiais apresentadas de uma forma muito simples, mas contendo as dimensões da complexidade. Trata-se da questão da língua, da primeira palavra, de quem deu nome às coisas... Trata-se também da relação entre seres, da sua distância, aceitação e proximidade.
«Ela diz que a serpente a aconselha a provar o fruto da árvore e diz que daí vai resultar uma grande e bela e nobre educação. Eu disse-lhe que também haveria outra consequência: que isso introduziria a Morte no mundo. Isto foi um erro, mais valia ter ficado calado. Só serviu para lhe dar uma ideia: ela podia salvar o bútio doente e arranjar carne fresca para os desalentados leões e tigres.
Pelo meu lado aconselhei-a a manter-se afastada da árvore.
Ela disse que não.
Acho que vai haver problemas.
Vou emigrar.»


No campo da ficção, todos temos uma ideia da história de Adão e Eva, mas, agora que se «tornaram figuras públicas suficientemente relevantes», faz sentido acompanhar a tradução dos diários elaborada por Mark Twain. Veremos como numa segunda-feira Adão descobre o que então chama «o novo ser». Acompanharemos o momento crucial da maçã sacrificada ao estômago faminto. Descobriremos os projetos de tenebrosas experiências de Adão para, mais tarde, descobrir o que virão a ser os seus filhos, entre outros momentos cheios de uma sabedoria lúdica.
Deixamo-vos este «ante-sabor» com a entrada de sexta-feira no diário:
«Ela diz que a serpente a aconselha a provar o fruto da árvore e diz que daí vai resultar uma grande e bela e nobre educação. Eu disse-lhe que também haveria outra consequência: que isso introduziria a Morte no mundo. Isto foi um erro, mais valia ter ficado calado. Só serviu para lhe dar uma ideia: ela podia salvar o bútio doente e arranjar carne fresca para os desalentados leões e tigres.

Pelo meu lado aconselhei-a a manter-se afastada da árvore.
Ela disse que não.
Acho que vai haver problemas.
Vou emigrar.»

''A MONTE'' NOVO LIVRO DE NUNES ZARELLECI


Foi publicado um novo livro do companheiro Nunes Zarelleci. Este livro tem trinta poemas do autor e pode 
ser pedido para zarelleci@gmail.com.
É uma edição da D' Flegra. www.deflagra.blogspot.pt 


POESIA DE COMBATE

Agarro-me à palavra escrita a chamejar
À poesia que o mundo transporta
Num combate que me disponho a versejar
Contra as injustiças que o poder exorta

Não mais fome, miséria, escravatura
Não às vindimas do nosso sangue que sovais
Viva-se a alegria e a boa aventura
E encontrarão em simples cidadãos, ferozes rivais

Em várias frentes me movimento
Pela Web, colectivos e festivais
Onde encontro eco e alento

A ignomínia será vencida
A obscenidade autoritária que enfrento
Está escrito, da Terra será banida.

Poema retirado de ''A MONTE''.